março 2023
Instituto Matizes

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Dia da Visibilidade Trans: acesse a Cartilha Visibilidade Trans e Travesti todos os dias

Desde 2004, o dia 29 de janeiro é destinado à Visibilidade Trans e Travesti no Brasil. A data, que marca 20 anos em 2024, alerta para a importância do respeito […]

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Fundo Positivo e Instituto Matizes conduzem pesquisa sobre as ações de promoção econômica da população LGBTQIA+ no Brasil

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Orçamento público para população LGBTI+: desafios que persistem

Para ter uma real efetividade das políticas públicas voltadas para a população LGBTI+ é necessário destinar e aplicar o orçamento público. Em um contexto no qual o Brasil se encontra […]

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Redes sociais e políticas LGBTI+: mobilizações na era digital

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Violência e insegurança nas redes: os desafios de pessoas trans na política

No dia 11 de junho deste ano, o cientista político e assessor parlamentar da deputada federal Duda Salabert (PDT), Thiago Coacci, recebeu uma mensagem alertando sobre transfobia contra a deputada. […]

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Por um #8M que se soma às lutas das travestis e mulheres trans

No Dia Internacional das Mulheres, decidimos aprofundar neste espaço a reflexão sobre o significado de tratar a data no plural. Ao falar sobre travestis e mulheres trans, chamamos a atenção para uma mensagem importante apresentada por diferentes movimentos e organizações feministas: o combate à violência e à desigualdade de gênero.  

No país que responde pelo maior número de assassinatos de pessoas trans em nível mundial há mais de uma década, a luta contra a desigualdade e a violência de gênero também passa, portanto, pelo combate à transfobia. Muito embora a origem da data remeta a um contexto onde não era possível identificar ainda a presença de travestis e mulheres trans, compreender o 8 de março como o dia que contemple a luta de todas as mulheres é um esforço importante para que não deixemos de fora mulheres trans, travestis, mulheres negras, mulheres indígenas, mulheres asiáticas, mulheres migrantes, dentre muitas outras. 

Por que falar de transfeminismo?

A sequência de relatórios elaborados pela Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) nos últimos anos a respeito do assasinato de travestis e pessoas trans no Brasil aponta de forma clara que esta não é uma violência ocasional, mas que perpassa a própria construção histórica e social brasileira. Apenas em 2022, foram 131 mortes registradas, número que pode ser ainda maior por conta da subnotificação destes crimes.

Esses números ajudam a entender a necessidade de uma discussão ainda inexistente em espaços feministas brasileiros no começo do século 21 que se voltasse exclusivamente a esses tipos de violência e discriminação. Segundo a pesquisadora Hailey Kaas, no artigo "O que é Transfeminismo? Uma breve introdução", o transfeminismo emerge “como uma corrente feminista voltada às questões das pessoas trans. Frustrades com a falta de visibilidade e até mesmo exclusão dentro do próprio movimento feminista, as pessoas trans se organizam para lutar em prol de sua emancipação e autonomia, frente uma estrutura que mantém essas pessoas à margem".

O texto completo pode ser lido em nossa newsletter: https://matizes.substack.com/p/por-um-8m-que-se-soma-as-lutas-das